Cidade de Itiúba está localizada, no nordeste da Bahia, a 390 km de Salvador. Possui uma superfície terrestre de 1.731 km² e a sua população é de 34.694 habitantes. A economia local tem como sustentação a pecuária e a agricultura.
Segundo Teodoro Sampaio, em seu dicionário, a palavra Itiúba é originária da língua Tupi-Guarani TU-YBA e significava abelha dourada. Com o tempo, ao nome foi acrescentado o prefixo ITI, passando a se chamar, mais tarde, Itiúba.
Os primeiros povoadores da região foram os Jesuítas, seguidos pelos Bandeirantes, nos anos de 1600. Ali foi construída uma capela e mais tarde a igreja de São Gonçalo do Amarante em 1662. Apareceram então, as casas, currais e as roças.
Tempos depois, em 1884, foi constituído o Arraial de Itiúba, pertencente a Queimadas. Com a chegada da estrada de ferro, o comércio prosperou e passou a exportar cereais, café e outros produtos regionais para várias cidades.
Em abril de 1887, foi inaugurado pelo Conde D’eu, genro de D. Pedro II, o trecho da linha férrea de Itiúba até a Vila Nova da Rainha, hoje Senhor do Bonfim.
A partir de 1900, a localidade passou a ser um núcleo demográfico desenvolvido. Apareceram figuras importantes como o Coronel João Antônio, Capitão Aristides e o Juiz de paz Antônio P. Azerêdo. Os mesmos foram também escolhidos para Intendentes de Queimadas.
Itiúba foi emancipada em 17 janeiro de 1935, sendo o seu primeiro prefeito, Belarmino P. de Azerêdo. Belarmino calçou as primeiras ruas, construiu a prefeitura da cidade, viaduto, prédios escolares e estradas. Após um ano, em 1936, foi instalada a primeira câmara de vereadores, composta por seis membros eleitos pelo voto popular. No mesmo ano foi reconstruída a Igreja Matriz da cidade.
Segundo o Escritor Robério Azerêdo, Itiúba teve um surto de progresso do período de 1934 a 1940, quando foram instalados por Manoel Pinto, os serviços de energia elétrica, cinema, rádio e indústrias, implantados pelo genial Antônio Mota.
Com a segunda guerra mundial de 1939/45, Itiúba sofreu com a falta de abastecimento de combustíveis, fazendo inflacionar os bens de consumo, subindo o custo de vida e estagnando o ciclo evolutivo. Na década de 1950 o comércio se estabilizou. Houve melhorias nas linhas férreas e por elas os jornais passaram a chegar à cidade, que estava em pleno desenvolvimento. As ruas foram estruturadas e as construções de colégios, pontes e outras, passaram a ser uma realidade.  Gradativamente, Itiúba foi progredindo e a partir dos anos 60, com a administração de Antônio S. Valadares, a cidade teve uma nova fase de crescimento.
Itiúba, atualmente, atravessa um período de desenvolvimento econômico e um impulso financeiro. A instituição Banco do Brasil, tem incentivado os créditos agrícolas e empréstimos para diversas camadas da população.
O centro urbano apresenta um elevado nível de construções, fazendo surgir novos bairros residenciais.