om a sua aposentadoria em 1977, Robério Azerêdo dividiu-se entre a cidade de Itiúba e a pequena fazenda na região da Cajazeira, mesmo local onde passava as férias de infância. Ali, permanecia, sempre que possível, dias com familiares e amigos, descansando junto à natureza.
Dentro das suas possibilidades procurava colaborar com a comunidade, divulgando fatos importantes e desconhecidos. Em 1979 organizou uma excursão com dezenas de pessoas para visitar a “Gruta do Souza”, que ficou conhecida por ser um sítio arqueológico, onde foram encontrados fósseis pré-históricos.
Na década de 80 residiu na bela cidade de Goiânia, capital de Goiás, com a família e lá editou o livro “Itiúba e os Roteiros do Padre Severo”, lançado em Itiúba no ano de 1988. No mesmo ano fundou a Biblioteca Osvaldo Campos em Itiúba, com livros doados por particulares e órgãos do governo, sendo mantida com os próprios recursos do escritor. A entidade atendia diariamente, dezenas de pessoas, inclusive diversos estudantes e tinha como grande colaborador, o secretário Amândio J. Silva. Em 2002, devido aos custos, e, impossibilitado de mantê-la, seu fundador repassou o acervo para Bela Vista de Covas e o Sindicato Rural de Itiúba.
Continuou colaborando com eventos culturais, centros educacionais e pesquisadores, até mesmo, de outras localidades.
Em 1992, o escritor lançava o seu Manual sobre Plantas Medicinais e mais tarde em 2002, o livreto sobre o Padre Severo com variados relatos sobre a região de Itiúba.
Em 2004 foi homenageado pela Diretoria do Banco do Brasil, por viabilizar, junto com autoridades e comércio local, a instalação da agência na cidade, no ano de 1979.
Foi novamente homenageado em 2006, desta vez pelo IBGE, na capital baiana, por seus serviços prestados durante mais de três décadas na sede, em Salvador, e no interior.
Hoje em dia, o biografado continua residindo na sua Terra Natal, pesquisando assuntos históricos, estudando os efeitos benéficos da flora e da fitogeografia regional.
"Ao Mestre, com Carinho" - Ulisses